segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Apenas alguns minutos


Ela: Oi, Cris!! Quanto tempo não te vejo menina! 

Eu: Verdade. Vida anda tão corrida que até parar pra respirar tá difícil. Como você está?

Ela: Estou bem (sorriu docemente). Não tenho duvidas disso. Só não esquece uma coisa?

Eu: O quê?

Ela: Alma também pede sossego e precisa de casa para descansar. 

Eu: Pode deixar...

E com sorriso nos lábios nos despedimos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Conversa franca: o assalto


Eu deveria muito bem começar o texto com a seguinte frase: "as aparências enganam", porque foi justamente isto o que aconteceu. Você nunca se vê vítima de um assalto até acontecer.

É até engraçado porque quando você ouve as pessoas dizerem, "ah, fulano lá da rua de trás foi assaltado na parada de ônibus", ou ver as notícias nos jornais já se questiona em como reagiria se passasse por algo assim.

No sábado eu fui assaltada. Antes, eu dizia para todo mundo que não fazia ideia de como seria, se gritaria, choraria, entregaria tudo ou reagiria e realmente não tinha noção. Então, vou tentar descrever a sensação do antes e depois do assalto. Deixando claro que são as minhas impressões.

Quando o 'carinha' me 'agarrou' por trás mandando eu passar o celular, confesso que tomei o maior susto, porque ele não aparentava nenhum pouco que ia fazer isso e a impressão que dava era de que ia trabalhar pelas suas vestimentas. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a calma que tive ao entregar o celular e vê-lo andar duas casas para depois ir para algum lugar movimentado.

Primeira coisa que você sente: susto. Depois vem o nervosismo. Algumas pessoas sentem na hora, outras depois (no meu caso, por exemplo). Sim, você tem vontade de reagir, não são todas as pessoas, mas dá vontade sim. O problema das que não reagem é porque ficam na dúvida se o homem está armado ou não. Eu aconselho sempre a não reagir.

Depois que acontece tudo isso vem a raiva, a frustração, o medo e a lembrança (e essa é a pior parte). Você, muitas vezes, se chama até de "burro", pois fica naquela de: "ah.. bem que eu poderia ter prestado mais atenção ou eu não tinha nada que ter vindo por aqui", etc. 

A raiva é por ele ter levado suas coisas e ter que ir na delegacia fazer BO, a frustração é de saber que vai ter que cancelar cartões ou refazer documentos (depende da situação), o medo é o de ser roubado de novo e a lembrança, nem precisa explicar, pois você sempre vai lembrar com riqueza de detalhes toda vez que passar pelo local (isso quando não se pega relembrando da situação) e como é chato para dormir... não foi meu caso, mas muitas pessoas passam dias sem dormir por causa disso.

Essa história de que um dia passa e você nem vai mais lembrar é conversa fiada, pois você sempre vai lembrar. É algo que sempre vai andar com você. Vivemos normalmente, mas sempre vamos ter aquele receio. É fato. Existem muitas outras sensações e sentimentos. Poderia passar horas e horas escrevendo o drama que é passar por uma situação assim. Entretanto, o intuito do texto é justamente para aconselhar e dizer que qualquer pessoa pode passar por isso.

Então, o conselho que quero deixar é: nunca reaja, nada vale mais do que sua vida; tente manter a calma (sei que é difícil); entregue tudo mesmo (se for pra dar até as roupas do corpo, dê!); nunca fique desatento ou 'voando pelo espaço'; sempre desconfie das pessoas; evite ficar em lugares sem movimento; não brinque com a sorte e com o celular na rua; observe por onde anda... e por ai vai.

Ps. Podem até dizer que é piegas, frescura ou nada haver, mas eu agradeço a Deus por não ter acontecido nada mais sério e pela calma que tive na hora. Foi apenas um celular e um mp3. Algo que você recupera depois. Agora vida... não. Só Ele para nos livrar de certas situações. Desejo a todos uma ótima semana.

Bjs, Criss Marques

domingo, 11 de agosto de 2013

Ser Pai...

Ser pai não é esperar por recompensas, 
É saber que para aprender é preciso errar.
É aprender a hora de calar e de falar,
É muitas vezes, se contentar com o papel de coadjuvante.

Ser pai,  

É esperar pelo momento certo.
É dar proteção sem que percebam, 
É saber brincar, mas também saber se zangar. 
É saber dizer não, mesmo que o coração no momento só queira dizer sim.

Ser pai, 
 
É ser considerado ultrapassado, mesmo lutando para se renovar,
É ser ciumento muitas vezes, 
É não querer ver o seu bebezinho crescer,
É saber ser herói na infância do filho, um exemplo na juventude e uma amizade profunda na idade adulta. 

Ser pai,

É se doar sem esperar nada em troca,
É também aprender a trocar uma fralda, 
É saber acalentar um choro,
É arrancar sorrisos, e porque não dizer gargalhadas?

Ser pai,

É ser artista, 
É ser palhaço,
É aprender a pagar micos, tudo para ver o filho feliz.

Enfim, ser pai é tantas coisas que não há dicionário para definir. Tem vários tipos de pais espalhados por esse mundo, mas uma coisa "todos" têm em comum, amam seus filhos de uma maneira que só quem é pai consegue definir.

Desejo a todos os pais, um dia feliz. Deus os abençoe.

Criss Marques